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Em 2008, o PSOL apresentou, através de sua candidatura a prefeitura de Curitiba em conjunto com a Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB), uma análise sobre a nossa cidade, em que tentou desmitificar a idéia de que Curitiba é uma cidade modelo. Durante a campanha, defendemos que o planejamento urbano foi pensado para criar sim uma cidade modelo, mas uma cidade modelo em exclusão social, visto que este planejamento serviu para criar um “núcleo perfeito” na cidade, rodeado por zonas de extrema pobreza na periferia e na região metropolitana.
Segundo relatório da ONU publicado nos jornais em 20 de março de 2010, Curitiba é a 17ª cidade mais desigual do mundo, apesar de ser a 4ª cidade em PIB - Produto Interno Bruto.
Infelizmente, saiu vitorioso na eleição o projeto da candidatura Beto Richa, que visava reforçar o modelo de cidade existente até então em Curitiba. Mostrando de que lado estava, um dos primeiros atos da prefeitura de Beto Richa foi aumentar a passagem de ônibus, de R$1,90 para R$2,20, em janeiro de 2009. Ainda no fim de 2008, havia sido inaugurada a Linha Verde, projeto que dá isenção de impostos a empresas que se instalarem na beira da antiga BR-116 e que criou uma grande barreira entre dois lados da cidade. Alguns dias antes, acontecia o despejo em uma ocupação na Fazendinha com mais de 1000 policiais, gerando conflito e diversos feridos.
E, neste ano, a implantação do modelo de Cidade-Mercadoria continua com força, através de vários mecanismos, como a proposta de Fundação Estatal de Direito Privado para a área da saúde, a aprovação da lei que autoriza ruas sem-saída a se tornarem ruas fechadas, com cancelas, a aprovação da negociação do potencial construtivo da Arena da Baixada e a implantação do Corredor Cultural.
Todas estas medidas são no sentido de precarizar as condições de trabalho dos servidores do município, de privatizar áreas da cidade, de desviar dinheiro público para empreendimentos privados e de reforçar o modelo de urbanismo da cidade, que impõe aos pobres moradias cada vez mais longes. Cada vez mais Curitiba se torna um modelo, mas em exclusão social, e uma cidade mais mercantilizada e elitizada.
Tais projetos também tem sido aprovados com facilidade na Câmara Municipal visto que, além da numerosa bancada de apoio ao prefeito, em alguns momentos vereadores da oposição (PT/PMDB) votaram junto com a Prefeitura.
Mas este projeto não é implementado sem resistências. Do outro lado da Cidade-Mercadoria estão os trabalhadores e o povo pobre. Todos estes projetos nefastos foram aprovados passando por cima da opinião de amplos segmentos sociais. Diferente do que aconteceu durante períodos anteriores, onde a prefeitura não era nem sequer incomodada, desde o fim de 2008 a Prefeitura de Curitiba vem enfrentando protestos consecutivos.
Foram diversos protestos de rua, como a manifestação na inauguração da Linha Verde, o ato contra o aumento da passagem de ônibus, manifestações de servidores municipais, em especial da guarda municipal, assembléias populares na região da CIC contra contratos fraudulentos da Cohab, entre outros.
É para esta batalha, contra a Cidade-Mercadoria e por uma cidade livre, sem catracas, que o PSOL atuará no ano de 2011, chamando os movimentos sociais e partidos de esquerda para juntos consigamos derrotar o hoje fortalecido projeto das elites curitibanas.
Diretório Municipal - PSOL/Curitiba
Curitiba: Cidade-Mercadoria x Cidade Sem Catracas?
Nota ao PSOL
CONSTRUIR O PSOL
Circulou pela imprensa e pela internet um curto documento assinado por Heloísa Helena intitulado 'Comunicado de Afastamento da Presidência Nacional do PSOL'. Diante da notícia e do conteúdo da nota, esclarecemos, em respeito à nossa generosa e aguerrida militância e ao conjunto de dignos filiados do PSOL, que:1. Na prática, Heloísa já havia se afastado da Executiva e do DN há meses, conforme ela mesma reconhece. Nem por isso deixamos de funcionar e ou caímos em crise de direção. Por isso, nossa disposição é a de continuar cumprindo nossa tarefa dirigente de maneira colegiada, deixando a cadeira de Presidente vazia até o próximo congresso partidário.2. Lamentamos a decisão de Heloísa Helena, vez que ela foi levada ao cargo de Presidente nacional do partido por decisão unânime dos delegados presentes em nosso II Congresso Nacional. A eleição da direção do partido foi feita por chapas que compuseram proporcional e qualificadamente as 17 vagas da Direção Executiva Nacional. Heloísa estava na chapa que obteve a minoria dos votos. No entanto, a chapa com maioria cedeu o direito para que a composição ali minoritária indicasse a presidência do partido, desde que o nome fosse o de Heloísa Helena. Este gesto mostrou inequivocamente que o nome de Heloísa era importante para TODOS os setores partidários.3. Heloísa faz alusão ao fato de ter sido eleita, “em um momento da vida partidária extremamente tumultuado, que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora", destacando que "o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado, mas absolutamente claro!”. Reconhecemos que o momento foi efetivamente tumultuado, embora a caracterização dele e os adjetivos que ela aplica sejam, em nosso juízo, equivocados. Se o momento era tumultuado, a tarefa da direção que assume dali em diante - e em particular a missão de quem foi eleita por unanimidade para presidir o partido - era o de dinamizar uma política que 'destumultuasse'.4. No entanto, parece-nos que, até certo ponto, derivou-se para caminho inverso. O seqüestro do site nacional do PSOL, as declarações de Heloísa com relação à candidatura Marina Silva, sua recusa em apoiar a candidatura de Plínio, a sua não participação na Convenção Nacional do PSOL, a reunião paralela à conferência eleitoral no Rio de Janeiro, a decisão de não ser candidata a Presidente da República e concorrer a uma vaga ao Senado em Alagoas, a tentativa de inviabilizar a autoconvocação do Diretório Nacional do partido no dia 1º de abril de 2010 - apenas para citar alguns fatos - são demonstrações de que em determinado período tudo continuava conturbado e atitudes da presidência aprofundavam essa situação.5. Heloísa afirma ainda em sua nota que “por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento”. Esclarecemos, reiterando o que é de conhecimento público, que a Executiva Nacional não aprovou 'apoio à candidatura de Dilma'. Nossa posição foi amplamente discutida e fartamente divulgada nos meios de comunicação do PSOL. A decisão aprovada foi NENHUM VOTO A SERRA, reconhecendo-se como legítimo, a partir dessa postura unitária, posições existentes na nossa militância frente ao 2º turno do qual ficamos alijados: tanto o voto branco/nulo como o voto em Dilma. Respeito à diversidade interna, partindo de um patamar político comum. Feito o devido reparo, afirmamos que as deliberações das instâncias nacionais do partido sempre foram guiadas pelo debate democrático. O fato de haver discordâncias de uma ou outra personalidade política do partido com o conteúdo das resoluções é normal, mas, quando tomadas, as decisões, por óbvio, devem ser acatadas.
Heloísa Helena se afasta da presidência do PSOL
1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!). Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!
2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me af astando das atribuições da Presidência. Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e MTL, em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!
Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais ( culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposi ão das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro! Avante Camaradas!
Maceió, 19 de Outubro de 2010
Heloísa Helena
Ultimos dias...
Estamos nos últimos dias de campanha. Tenho tido alguma dificuldade para postar mensagens aqui mas vamos lá.
No sábado, fizemos uma passeata do PSOL pelo calçadão da Rua XV em Curitiba. Nossa moçada tava bem animada, os candidatos estavam presentes e marcamos presença com nossos jingles e gritos de guerra. Ao final, ainda encontramos a militância do PSTU e entoamos juntos palavras de ordem de oposição a Beto, Osmar e Requião. Na parte da tarde, fui entregar materiais de campanha junto com meu pai e de noite tivemos um recital de poesia na casa do camarada Paulo Bearzoti.
No domingo, fui até casa da Dona Inês, em Pinhais, junto com a camarada Gika. Nos perdemos um pouco e demoramos a chegar, fomos pela BR-116 e quase fomos parar em São Paulo. Mas no fim deu tudo certo, encontramos a casa, almoçamos, apresentamos a campanha e vamos voltar lá nesta quarta.
No fim da tarde, fizemos reunião e preparamos o comitê de campanha para assistirmos o debate do Plínio na TV Record.
Na segunda, fui ao Centro Politécnico entregar material aos estudantes e depois passei conversar com servidores e colegas de trabalho. Ouvi vários elogios à participação do Plínio no debate da Record. Na parte da tarde, entreguei materiais de campanha em alguns locais, como no IBGE, e panfletei na Praça Santos Andrade.
Parece que todos estão mais interessados na campanha por ser a última semana. Está sendo muito bom panfletar.
De noite, participei de reunião preparatória ao debate da Globo entre os candidatos a governador.
Chuva e mais chuva...
Cheguei de Maringá na sexta as 6h da manhã. Fui direto pra casa do Paulo, pra já sair fazendo campanha. Aproveitei pra enviar o boletim de campanha pro e-mail da rapaziada e também para programar o envio de cartas com materiais de campanha pro interior.
Ainda pela manhã, fui com o camarada Wagner no Sítio Cercado fazer campanha. Visitamos algum comércio e marcamos um comício doméstico para quarta-feira. A sorte estava do nosso lado: quando estávamos parados na padaria, entrou um moço com uma camiseta vermelha com uma foice-e-martelo gigante. Conversamos com o menino, que demonstrou ser simpático ao socialismo e ao PSOL.
De tarde tive que dormir. A noite eu iria no debate promovido pela APUFPR-SSind acerca das eleições. Mas não deu certo. A chuva me impediu.
Depois de alguns dias...
Depois de alguns dias de ausência, por conta dos trampos da militância e da campanha, cá estou eu postando um relato de novo. Estou neste momento no debate que acontece em Maringá, na sede da APP-Sindicato, sobre cidades excludentes, com a presença do camarada Bruno Meirinho, falando sobre Curitiba e da professora Ana Lucia, do Observatório das Metrópoles, sobre a cidade de Maringá.
Na segunda, fizemos arrumações financeiras da campanha e conseguimos finalmente terminar as colinhas, que será o nosso material nesta reta final de campanha. Ficou bonito, mesmo tendo sido feita com bastante pressa. A noite, reunião de campanha e definições para a reta final.
Na terça, passei na UTFPR para entregar materiais a alguns companheiros de lá que vão nos apoiar. Aproveitei também e dei uma passada pelo Sinditest conversar com os companheiros. A noite, mais uma reunião de campanha e também para organizar o ato que faríamos na quarta-feira.
Na quarta, participei do ato promovido pelos moradores do Jd. Itaqui e pelo coletivo Resistência Urbana, uma articulação nacional de movimentos por moradia que luta contra os despejos. Em São Paulo, foram fechadas 7 rodovias pelo MTST e no Paraná marcamos presença com atos em Londrina e na região de Curitiba. O ato da galera do Jd. Itaqui foi muito bom, recebemos apoio de diversos motoristas que compreendiam a situação.
A tarde, fomos na rua, na praça Rui Barbosa. Adotamos uma nova tática: segurar os materiais na mão e mostrar aos motoristas. E para nossa grata surpresa alguns carros aceitaram colocar adesivo do Plínio e alguns pedestres vieram conversar conosco. A noite, participei do I Seminário Teologia e Política. Depois, ainda arranjei tempo para ir na festa de aniversário da camarada Clara.
Nesta quinta, vim a Maringá. Fiz atividade de panfletagem na UEM e no terminal urbano, podendo conversar com diversas pessoas que demonstraram apoio. Estiveram comigo os camaradas Romancini e Renata. A noite, participei do debate sobre cidades excludentes, como disse no começo do relato.
Amanhã estaremos em Curitiba de novo. Cedo, cedo, cedo...
II Roda de Samba
O dia de domingo, mesmo sem sol, foi muito bacana. Fui almoçar com minha mãe e familiares, pois era aniversário dela, 58 aninhos. Uma coisa muito bacana desta campanha tem sido a integração que minha família tem tido com a candidatura, com bastante apoio, especialmente do meu pai, mãe e irmã.
Depois, já fui ajudar na organização da II Roda de Samba da nossa campanha. Foi muito legal. Mais uma vez, o Comitê de Campanha ficou lotado e a dobrada espetinho + cerveja rolou solta. O saxofonista Daniel Miranda deu show e muitos amigos compareceram.
Me parece que a nossa campanha cresce!
O frio chegou...
A campanha neste sábado começou com uma ótima notícia: a chapa de oposição foi vencedora nas eleições do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Depois de mais de 20 anos de direção do PCdoB no sindicato, os metroviários puderam escolher uma chapa mais ligada a luta dos trabalhadores e independente dos patrões.
Pela manhã, fui com os camaradas Wagner e Yuri em Campo Largo. Mais uma vez, fizemos uma boa campanha no calçadão, abrilhantada pela presença do camarada Ivoni, que pegou adesivos e materiais para colocar na sua casa e fazer campanha.
Na parte da tarde, fomos na casa de colegas no bairro Fazendinha. Fizemos um bom papo e uma boa campanha. Ainda passamos pelo comitê de campanha para ver os últimos detalhes para a roda de samba deste domingo.
Bancos e afins...
Hoje o dia não foi dos melhores. Precisei ir ao banco resolver questões financeiras da campanha e isso me tomou muito tempo. Só dentro do banco foram 50 minutos esperando pra ser atendido.
Antes disso, havia ido ao centro, pra ajudar no terceiro dia de venda de livros no evento que rolava na reitoria/UFPR. Aproveitar para conversar com alguns colegas e possíveis apoiadores.
A noite, fizemos reunião de campanha, pra organizar os últimos 14 dias de campanha. Vamos com tudo nesta reta final!
Correria...
Os últimos dois dias foram bastante corridos. Na quarta, coemçou evento na UFPR organizado pela Programa de Pós-Graduação em Sociologia e C. Política e a bernardolivreiro está com uma banca de livros no local. Para isso, tivemos que usar nosso dia pra organizar a mesa e os livros. A noite, tivemos debate na sede do PSOL que lembrou os dois anos da quebra do banco Lehman Brothers.
Com a chegada dos adesivos, temos também feito o trabalho de distribuição e entrega dos materiais.
Na quinta, estive as 7h30 da manhã em panfletagem na Sanepar junto com os colegas José Carlos e Paulo. Na hora do almoço, fui ao HC, pegando a saída da manhã e a entrada da tarde. A noite, debate no curso de Psicologia sobre o papel dos partidos políticos. Nos intervalos, plantão na banca de livros.
Agora com perfurate e adesivos de carro!
Hoje o dia foi bastante corrido e longo. Logo pela manhã, fui ao acampamento dos servidores públicos estaduais na frente do Palácio Araucária. São mais de 10 sindicatos fazendo movimento em defesa de salários dignos, plano de carreira e melhores condições de trabalho. O camarada Valmor Venturini, candidato ao senado pelo PSOL, esteve comigo nesta empreitada.
Ainda pela manhã, eu e Valmor estivemos no lançamento da plataforma da Rede Feminista de Saúde para os candidatos das eleições 2010. Nós fomos os únicos candidatos que compareceram e pudemos fazer um bom debate acerca do SUS, da eqüidade, da luta pela legalização do aborto, do Estado laico, entre outros temas que constam da plataforma.
A tarde, estivemos conversando com os servidores da UFPR lotados na Santos Andrade. Foi uma conversa boa, embora curta. Ainda de tarde, panfletagem no Guadalupe.
A noite, jantar de nosso candidato a governador, Luiz Felipe Bergmann. Ufa! Dia cheio!
E a grande notícia do dia é a chegada dos adesivos pra para-choque, perfurate e banners da candidatura.
Debates...
Hoje o dia foi um pouco corrido, embora não tenha tido muita coisa de rua. Me preparei para mobilizar militância para acompanhar a visita de nosso candidato a vice-presidente, que seria nesta terça. Mas ela foi cancelada, de ultima hora, a pedido da organização local. Aproveitei então para pagar contas e assinar documentos que era preciso fazer lá no HC.
Na parte da noite, estive no 5º Debate Multipartidário organizado pelo professor Zeno Crocetti nas Faculdades Espírita. O debate contou com a presença de Chico Brasileiro (PCdoB), Gilberto Martins (PMDB), Mário Candido (PT) e eu.
Viva Adoniran!
Hoje estive no show em homenagem a Adoniran Barbosa do Projeto Onze e Meia em Curitiba. O show foi idealizado e coordenado pelo amigo Luis Rolim, que mandou muito bem em tudo: escolha dos músicos (a fina flor da música curitibana), repertório, local, tema, etc.
É impressionante a música do Adoniran! É incrível ver como ele descreveu com exatidão a urbanização da cidade de São Paulo. Músicas como Saudosa Maloca, Torresmo à Milanesa, Iracema, Abrigo de Vagabundos, Despejo na Favela, entre outras, descrevem despejos, atropelamentos, regularização fundiária e a dura vida do trabalhador.
Além de tudo isso, a platéia do show parecia selecionada: Prentici, Gregório, Lamarão, João Marcelo, Zé de Melo, Serjão, Melzinha, Eduardo, Cacá, Fer... Ao final, pude combinar a II Roda de Samba da campanha, que será domingo dia 19-09.
No período da tarde, fui no aniversário da pequena Maiara, filha da Dani e do Thiago. Foi bacana encontrar amigos como o Suko, que tava sumido há tempos.
Depois, assisti ao debate presidencial na Rede TV onde mais uma vez o Plínio de Arruda mostrou que faz diferença!
11 de setembro
Neste sábado, estive pela manhã no calçadão de Campo Largo, cidade da região metropolitana de Curitiba. Foi a segunda vez que fomos neste local fazer campanha. Algumas pessoas reconheceram isso, lembrando de nossa presença. É impressionante o fato de não existir campanha com candidatos em Campo Largo. Só há caminhão de som e bonecos andando na rua. Candidato que é bom, nada!
Na parte da tarde, estive, junto com Luiz Felipe Bergmann, assinando compromisso dos candidatos com a democratização da comunicação. Este compromisso é muito importante, visto que esta pauta é um dos nós que atrapalham o desenvolvimento do Brasil enquanto um país democrático de verdade.
Isso tudo num dia 11 de setembro. Esse dia sempre foi um dia importante na história mundial mas ficou marcado especialmente a partir de 2001, quando houve aquele atentado nas torres gêmeas em Nova York. Mas o ano que realmente marcou esta data é 1973, quando aconteceu o golpe militar no Chile e o assassinato de Salvador Allende. Para lembrar este outro 11-09, indico o curta-metragem de Ken Loach: http://www.youtube.com/watch?v=7vrSq4cievs
Mais uma viagem!
Hoje estive na cidade de Medianeira, depois de 8h de viagem e 600km de chão. Pude visitar a unidade da UTFPR na cidade, onde encontrei o camarada Avelino, liderança local entre os servidores. Eu conheci o Avelino nos fóruns da FASUBRA-Sindical, em especial no Congresso de maio de 2009.
A visita foi muito bacana e produtiva. Aproveitamos para dar o recado sobre a necessidade dos servidores se organizarem para (re)conquistarem direitos, como os reajustes salariais.
Depois da visita, fui almoçar na casa do Avelino e este almoço foi com certeza um destaque do dia! Pude conhecer também sua militância mais de perto, que vem de longa data, incluindo uma passagem como presidente da Associação de Moradores.
Guadalupe!
Nesta quinta, fiz panfletagem no Terminal do Guadalupe, centro de Curitiba. Estiveram juntos os candidatos Jaques Brand e Josi, além dos camaradas Paulo, Fernando e Sylvia. A panfletagem foi boa, tivemos boa recepção e o camarada Jaques estava bastante empolgado.
Pudemos também dialogar com motoristas e cobradores de ônibus, que comentaram a prisão de Denilson Pires, vereador pelo DEM e presidente do Sindimoc: "Deveria ficar preso pra sempre, pra pagar o que deve pra gente".
Na parte da manhã, eu fui tirar os pontos do queixo. Está tudo bem segundo a equipe médica e minha recuperação segue firme!
Campanha na Região Metropolitana!
Fui para o calçadão, onde fomos bem recebidos. É impressionante a aceitação do nome do Plínio entre os mais jovens, que enxergam em nosso candidato uma renovação nas eleições. Mesmo com garoa, frio e vento, nossa panfletagem se manteve firme. A aceitação entre a população também se dá pois é possível ver que estamos lá por ideal, sem receber um real sequer.
É a campanha na base da militância mostrando sua força.
Na ida pra São José, passamos em alguns locais em que o emporcalhamento que as grandes campanhas fazem se mostrou bastante visível. Eram milhares de placas espalhadas pelas ruas, fazendo poluição visual e atrapalhando a sinalização. Tiramos fotos e vamos a justiça contra este abuso do poder econômico.
Voltando a cena!
Mesmo com "um braço só", a campanha andou bastante nos últimos dias, embora não tenha conseguido relatar aqui. Na própria terça em que quebrei o dedo, estive num comício doméstico organizado pelos camaradas Paulo Perna e Beth Garzuze, que foi muito bacana e produtivo.
Na quarta, tivemos o lançamento do Comitê Pró-Plínio da UFPR, que reuniu mais de 80 pessoas, entre estudantes, professores, servidores e curiosos. O evento conseguiu discutir os temas programáticos da campanha de nosso candidato a presidente. Neste dia, tivemos também o anúncio público da filiação da professora Ligia Klein no PSOL.
Na quinta, participei de palestra no DANC com os médicos-residentes em greve e depois fui panfletar na rua XV, sendo até reconhecido na rua, um fato quase inédito para quem apereceu apenas 12s no programa eleitoral.
Na sexta, gravei mais um programa de TV e também dei uma entrevista, que será editada e postada no youtube. Também encontrei com minha irmã Juliana, que fazia dias que não via.
No fim de semana, fui visitar familiares em Ourinhos e Ubirajara (SP). Aproveitei para pedir votos para os candidatos do PSOL em São Paulo.
Nesta terça, estive no Grito dos Excluídos, na região da CIC.
De Qualquer Maneira
Mais um samba, desta vez do mestre Antônio Candeia Filho:
De qualquer maneira
Meu amor eu canto
De qualquer maneira
Meu encanto, eu vou sambar
Com os olhos rasos d'água
Com o sorriso na boca
Com o peito cheio de mágoa
Ou sendo a mágoa tão pouca
Quem é bamba não bambeia
Falo por convicção
Enquanto houver samba na veia
Empunharei meu violão
Sentado em trono de rei
Ou aqui nesta cadeira
Eu já disse, já falei
Seja qual for a maneira
Quem é bamba não bambeia
Falo por convicção
Enquanto houver samba na veia
Empunharei meu violão
Com Um Braço Só
Homenagem a João Nogueira, Natal da Portela, Beto Sem Braço e a mim (desde ontem e por mais 20 dias):
O Homem de um Braço Só
Composição: João Nogueira
Com um braço só,
Já fiz o que você não faria
Acho que era covardia,
Eu ter dois braços também
Com um braço só,
Eu já dei muito trabalho
Carteei muito baralho
Bem melhor do que ninguém,
Com um braço só,
Já dei tapa em vagabundo
Dei a volta pelo mundo,
Mas também já fiz o bem
Com um braço só
Vou viver a vida inteira
Mandando em Madureira
E em outras terras também
Com um braço só,
Eu comando na avenida
A minha Portela querida
E que me quer tanto bem
Quando mais alto é o coqueiro, maior é o tombo do côco.
Comitê Pró-Plínio da UFPR vem aí!
Nesta segunda, botamos peso na divulgação do evento "Universidade e Um Projeto Para o Brasil", que acontece nesta quarta, 01-09, e servirá como lançamento do Comitê Pró-Plínio da UFPR. Mas não foi "só isso" que fizemos hoje.
Antes das 10h estivemos na manifestação da APP-Sindicato referente ao dia 30 de agosto. Foi nesta data que, em 1988, o governador de então, Alvaro Dias, jogou a cavalaria em cima dos professores e funcionários de escola que estavam em greve naquele momento. Lembrar todos os anos desta data é muito importante, para que um absurdo como esse nunca mais ocorra. Mas, infelizmente, ao longo dos anos a data tem deixado de ser um dia luta dos professores para ser apenas um dia de encontro na rua, visto que a atual maioria da direção da APP-Sindicato parece estar cada dia mais de mão dadas com o governo do estado. Em 2010, ainda, a maior parte desta mesma direção apoia Osmar Dias para governador; Osmar é irmão de Alvaro Dias e era secretário de estado quando do episódio de 1988.
Depois de passar pelo ato, estive no HC, em mais uma bem-sucedida panfletagem, em que recebi vários apoios. Esse tipo de passagem pelos locais de trabalho é muito gratificante. Ainda na parte da manhã, estive na fila do RU Central para panfletar e divulgar a atividade que faremos nesta quarta-feira (já descrita acima).
Na parte da noite, fui fazer a mesma panfletagem em frente a FAP - Faculdade de Artes do Paraná.
Fim-de-semana corrido!
Passamos por mais um fim-de-semana. Como sempre, movimentado. No sábado pela manhã, estive na reunião de apoiadores da chapa 1 para as eleições do SindSaúde/PR, que representa os trabalhadores da saúde estadual do Paraná. A disputa dura, pois a chapa 2 tem apoio da CUT, das máquinas e do governo e tá botando peso na eleição, pra não deixar o sindicato continuar de luta.
Depois, a tarde, participei de um comício doméstico com professores de universidades particulares. Foi muito interessante e animador. Pudemos apresentar nossas áreas de atuação no movimento popular e receber relatos de situações de perseguição dentro das faculdades.
No domingo, estivemos no Largo da Ordem, na Feirinha e em nosso Comitê, para ajudar a companheira Christiane, que participou de uma reportagem para o jornal Gazeta do Povo. Depois, reunião de Coordenação de Campanha, pra organizar a semana que se inicia!
Manifestação como há tempos não se via!
O ato foi muito bacana e colocou a greve na rua. Fazia tempo que não havia um movimento desse de uma categoria em Curitiba. Estiveram presentes também o DANC-UFPR, CAP-UFPR, DCE-UFPR, Sinditest/PR e SindSaúde/PR.
Na parte da tarde, enviei materiais pelo Correio para militantes do interior que solicitaram e ainda fiz algumas correrias para apoiar a chapa 1 do SindSaúde/PR.
Na parte da noite, participei do evento de abertura do XV Encontro Nacional de Aposentados do ANDES-SN, que aconteceu na APUFPR-SSind. Foi muito bacana encontrar alguns professores velhos conhecidos do movimento que declararam apoio à candidatura.
Visita ao Setor de Ciências Agrárias!
Hoje estive visitando o Setor de Ciências Agrárias da UFPR acompanhado do camarada Daniel Araújo, estudante de Agronomia e membro da última Coordenação Nacional da FEAB. Pudemos conversar com servidores do campus e também com alguns estudantes de Agronomia, que estavam descansando na sede local da FEAB.
Mais uma vez, recebi frases de apoio ao PSOL. Pudemos ver que as pesquisas não tem aferido a realidade de crescimento da canditura de Plínio de Arruda Sampaio. Também alguns servidores comentaram que nossa luta e nossa presença entre os servidores não se deu apenas na eleição de 2010, mas vem desde que estamos na categoria, em especial na dura greve de 100 dias em 2007.
A noite, estive no debate do Conselho Estadual de Saúde com os candidatos a governador. Só Luiz Felipe Bergamann (PSOL) e o candidato do PRTB compareceram. E Osmar Dias e Beto Richa mandaram apenas representantes. Infelizmente, o debate se concentrou no tema "doença" e fugiu bastante das questões de saúde. Mas o candidato do PSOL buscou, a todo momento, afimar a necessidade de construir um sistema de saúde de maneira verdadeira, buscando a prevenção e a diminuição das desigualdades sociais.
Muito sol e muita campanha!
No Sabará, estamos passando de casa em casa, mostrando que o PSOL é o único partido que apoia a luta dos moradores da região contra a COHAB. É gratificante ver o reconhecimento dos moradores da região pelo noso trabalho.
A dificuldade de passar de casa em casa são os cachorros. Eles sempre pulam em cima da gente e não tem dó. Me solidarizo intensamente com os carteiros!
De noite, estive no evento "O Negro no Paraná" promovido pelo Diretório Municipal do PSOL-Curitiba em conjunto com o "Núcleo de Relações Raciais do PSOL" que mais uma vez encheu nossa sede municipal.
A Universidade e um Projeto Para o Brasil
Visita na UFPR!
Hoje, como estava agendado, estive visitando os colegas servidores que trabalham no campus Reitoria da UFPR. Recebi vários apoios. Estive também na saída do Restaurante Universitário e encontrei muitas pessoas conhecidas.
Antes ainda dessas visitas, estive apoiando a greve dos médicos-residentes do HC na concentração que eles fizeram na frente do hospital. A greve é absolutamente legítima pois foi decidida em assembléia e deve ser respeitada. O que não pode mais acontecer são jornadas de trabalho de até 80h semanais e a ausência de direitos trabalhistas mínimos.
Panfletagem em Faculdade
O dia de hoje (segunda-feira) foi mais tranquilo. Tive que organizar algumas questões financeiras e cumprir tarefas da minha livraria. Na parte da noite, fui fazer panfletagem na Faculdade Radial, uma "filial" da Estácio de Sá que fica em Curitiba. Estive acompanhado da camarada Márcia.
Na Radial, a maioria dos alunos tem que trabalhar durante o dia para pagar os estudos. Muitos trabalham longe e demoram a chegar na faculdade. Por isso, muitos estavam com pressa e não puderam conversar. Mesmo com essa condição objetiva, outros tantos pararam pra comentar da candidatura do Plínio, em geral de maneira positiva.
Fim-de-semana movimentado!
Este fim-de-semana foi bastante movimentado. No sábado fui fazer panfletagem no calçadão de Campo Largo. Foi muito interessante a panfletagem e várias pessoas vieram conversar, podendo conhecer mais de perto a campanha. Também recebi a visita de um tio que mora na cidade e foi prestigiar a campanha. Além do caráter positivo de nossa campanha, pudemos ver de perto o que as outras campanhas fazem com os trabalhadores: humilhações e mais humilhações, através de baixos salários para fazer serviços de entrega de panfleto e carregar banners. Estiveram comigo na panfletagem os camaradas Yuri e Gregório.
Em Campo Largo, os candidatos do PSB (da coligação do Beto) fazem campanha pra Osmar. O que está errado? Parece que nada, pois o que eles são mesmo é iguais.
Ainda no sábado, compareci a uma festa de família, de um primo que estava se formando em Engenharia Civil.
No domingo, usamos o dia para organizar e limpar o Comitê. Na parte da manhã, visitamos a feirinha do Largo da Ordem junto com nosso candidato a deputado federal Bruno Meirinho. De tarde, tivemos uma roda de samba em nosso Comitê, que foi muito bacana, conforme notícia colocada no site.
O melhor da roda ainda foi, por conta dela, não ter ido assistir o Flamengo na Arena da Baixada, em mais uma derrota de meu time do coração na capital paranaense.
Dia de livreiro!
Hoje estive como livreiro na V Conferência Estadual de Educação da APP-Sindicato. Estive lá com a banca da Bernardo Livreiro. As vendas foram medianas e desmontei a banca no fim da tarde.
A novidade do dia foi o jingle gravado e postado no site. Apesar de ainda faltarem alguns detalhes, como uma mixagem, uma prévia já pode ser escutada. E esta prévia foi muito bem recebida por aqueles que escutaram. Quando falava que íamos ter um jingle, muitos imaginavam uma musiquinha daquelas das campanhas dos partidos burgueses e não uma canção, gravada em ritmo de samba, com direito a banjo e cavaquinho.
Deixo aqui meu agradecimento público ao Paulo Bearzoti, que organizou a gravação, fez a letra, arranjou os músicos e tudo mais.
Porto em Paranaguá: impactante
Hoje passei o dia em Paranaguá. Fui recepcionado pelo Elton, companheiro que conheci durante a faculdade de Ciências Sociais e que é servidor da APPA (Associação dos Portos de Paranaguá e Antonina), autarquia que faz a gerência do porto de Paranaguá.
Logo na chegada, visitamos o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia) da UFPR onde encontramos colegas servidores e o Hospital Regional do Litoral que, segundo relatos do SindSaúde/PR, sofre por ter sido inaugurado às pressas por conta da eleição de 2006.
Depois, demos uma volta pela cidade e pude conhecer a zona portuária. É realmente gigantesco o impacto da presença de um porto numa cidade como Paranaguá. A dinâmica da vida portuária altera toda o cotidiano de funcionamento da cidade; são situações como poluição (devido a fuligem da soja e demais grãos), ameaças constantes de explosão, pobreza e prostituição infantil gerada pelo presença do Porto. Também pudemos ver que boa parte da estrutura do Porto está privatizada e que as condições de trabalho estão longe do ideal.
Nosso “guia” Elton também relatou o processo de uso intenso do patrimônio histórico da cidade. Recentemente, a prefeitura abriu licitação para que uma empresa faça um estudo de mobilidade na área histórica.
Na parte da noite, fizemos panfletagem na FAFIPAR (Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá), onde fomos bem recebidos pelos estudantes. Apesar de ser uma faculdade estadual, a FAFIPAR recebe pouquíssimas verbas e se mantém quase que exclusivamente com taxas do processo seletivo e com as taxas cobradas dos estudantes por diversos serviços. A situação da faculdade é muito precária em alguns aspectos, em especial na assistência estudantil.
Com certeza voltaremos a Paranaguá ainda nesta campanha e depois das eleições, pois pudemos verificar que há espaço para uma construção militante na cidade.
Viagens por Palmital e região!
Nesta terça e quarta, dias 17 e 18/08, estive em viagem pela região de Palmital. A primeira notícia boa desta viagem é que a fizemos de carro e que meu companheiro de viagem, o Fernando, que é secretário de formação política do PSOL-Curitiba, pediu que eu trouxesse cds de samba para escutarmos durante a viagem.
Chegamos em Palmital na terça as 14h. A recepção às idéias do PSOL nesta cidade é muito boa, visto que há quase um consenso na cidade em apoiar a reforma agrária. Em Palmital e na região são muitos assentamentos de reforma agrária, o que gerou um desenvolvimento do comércio e da agricultura familiar local, fortalecendo quem é da região e evitando o esvaziamento da cidade.
Quem nos recebe em Palmital é o companheiro Altair, que conhecemos a partir de contatos do MST na região de Ponta Grossa. Logo que chegamos, fomos visitar a Casa de Repouso Novos Caminhos, onde conhecemos a Dona Eliane, que coordena e cuida da casa. Esta Casa vive de doações e acolhe pessoas da região que precisam de hospedagem solidária.
Depois da Casa de Repouso, estivemos em alguns assentamentos e acampamentos da região. O primeiro deles foi o assentamento Barra Grande, onde conhecemos algumas lideranças do movimento que não querem mais votar nos mesmos candidatos de sempre e que estão dispostos a conhecer e construir a proposta alternativa do PSOL. Depois disso, estivemos na cidade de Laranjal, onde visitamos mais um acampamento e outro assentamento. Mais uma vez, escutamos a indignação com a aliança do PT com Osmar Dias e a declaração de voto em candidatos do PSOL.
Na quarta-feira, optamos por fazer articulações na área urbana de Palmital, conhecendo lideranças locais que tem interesse na construção do PSOL. Na parte da noite, fizemos a primeira reunião do PSOL em Palmital. Agora já podemos dizer: existe PSOL na cidade de Palmital.
Segunda-feira arrumando a casa!
Segunda-feira arrumando a casa
Nesta última segunda-feira, estive fazendo o serviço de “arrumar a casa” da campanha. Nas grandes campanhas, financiadas por dinheiro de empresários e da corrupção, existem 427.407 assessores para fazer serviços que são simples, mas tomam tempo. Em campanha limpas e baseadas na militância, muitas vezes é o próprio candidato que coleta doações, deposita no banco, verifica a gravação do jingle, convida os amigos para atividades, etc.
Na parte da noite, estive na reunião da Coordenação de Campanha do PSOL-PR, onde definimos questões relativas ao programa de televisão. Referendamos a posição aprovada em Conferência Eleitoral de que todos terão direito ao mesmo tempo e aprovamos que os deputados que desejarem aparecer falando poderão fazê-lo. Esse é o nosso caso, visto que usamos a campanha para falar de uma idéia e não de um projeto pessoal. Por isso, teremos apenas duas aparições de 12s, quando falaremos da atual situação da saúde pública brasileira. Nossa primeira aparição deve ir ao ar na próxima quarta-feira, dia 25/08, ou na sexta seguinte.
Romaria da Terra!
Ontem (domingo) estive na 25ª Romaria da Terra, que desta vez aconteceu em Adrianópolis, cidade da parte paranaense do Vale do Ribeira, uma das regiões mais pobres do Brasil. Apesar do cansaço (acordei as 5h da manhã para conseguir pegar o ônibus as 6h perto do DCE-UFPR), o evento foi muito produtivo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) está de parabéns por escolher o tema dos quilombos neste ano de 2010 e ter escolhido a cidade de Adrianópolis.
Em 2010, faz 100 anos da Revolta da Chibata, movimento dos marinheiros que lutou contra as chibatadas (castigos físicos na Marinha) e foi liderado por João Cândido, o almirante negro. Tal movimento foi retratado na música "Mestre-Sala dos Mares", de João Bosco e Aldir Blanc. E em Adrianópolis encontram-se várias comunidades remanescentes de quilombos. Por isso o acerto de ter a 25ª Romaria com este tema e nesta cidade.
O caminho até Adrianópolis é duro. São 137km de muitas curvas e estrada muito ruim. Esse, com certeza, é um dos fatores da extrema pobreza da região. Tive que tomar um "dramin" pra aguentar o tranco da viagem.
Em Adrianópolis, fizemos caminhada, conversamos com os romeiros e romeiras, distribuímos o palnfleto do PSOL saudando o evento e defendendo a reforma agrária.
Ao voltar pra casa, só foi possível uma atividade: dormir, dormir e dormir. Nesta segunda, a campanha continua!
Militância em 3 períodos!
Ontem (sábado) o dia foi bastante corrido. Na parte da manhã, marcamos presença na Rua XV, na Boca Maldita, com nossa humilde banca e muita panfletagem. Hoje a Boca estava mais poluída do que o normal, com muitos candidatos, carros de som, aquele horror. Ainda bem que a militância do PSTU por lá apareceu, dando força para as candidaturas do campo da esquerda.
Mesmo com a poluição, o dia rendeu frutos, com encontro com antigos camaradas do PSOL, militantes da causa palestina, petistas envergonhados com Osmar Dias e o chapão da proporcional, etc.
Na parte da tarde, estive na reunião do Movimento Passe-Livre. Vamos organizar atos públicos para lembrar as vítimas de acidentes de ônibus em Curitiba, que acontecem quase que diariamente. É preciso que tenhamos um movimento de denúncia, desmascarando o mito de modelo de nosso transporte coletivo.
No fim da tarde e começo da noite, tivemos reunião de Coordenação de Campanha, preparando os últimos 50 dias de campanha. Serão viagens ao interior e litoral, panfletagens em bairros e faculdades e visitas a local de trabalho, em especial do serviço público. Isso vai garantir nossa campanha indo pra rua!
Depois ainda tinha uma festa do Coletivo Maio pra ir. Até comprei o ingresso mas o cansaço me venceu. Hoje (domingo) é dia de Romaria da Terra e as 5h30 estaremos embarcando.
Apoio a luta LGBT!
Hoje o dia foi mais calmo. Pela manhã, estive novamente no HC, conversando especialmente com professores ligados ao Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC). Este núcleo faz um trabalho de pesquisa muito interessante, que relaciona o local de moradia com certas doenças.
Após esta rápida visita, acessei a internet para responder e assinar compromissos relativos a luta da comunidade LGBT. Estive respondendo questões do Projeto Maringay e também analisando os compromissos da ABGLT. Nós do PSOL assinaremos tais compromissos, pois nosso partido é comprometido com a luta contra toda forma de opressão; fomos também o único partido que votou contra o acordo Brasil-Vaticano, que feriu o caráter laico do Estado brasileiro.
É muito interessante que as entidades, associações e movimentos sociais façam termos de compromisso e forneçam para que os candidatos assinem ou não. Desta forma, os candidatos se comprometem de maneira mais clara com certas posturas.
Ainda na parte da tarde, reservei tempo para relatar um processo para a reunião da 3ª Câmara do CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFPR, instância que faço parte representando os servidores técnico-administrativos.
Sol brilhando. Campanha aquecida!
Hoje estivemos novamente na Boca Maldita panfletando. Diferente do sábado, a panfletagem de hoje foi mais tranquila, pois há menos barracas, menos jingle, menos poluição. Desta forma, nossa campanha militante se destaca mais.
Estiveram comigo na panfletagem as camaradas Marcia e Sylvia e nosso candidato ao Senado, Valmor Venturini. Pudemos conversar com muita gente, alguns conhecidos e muitos desconhecidos, sobre a campanha. Nosso colega Bruno Meirinho foi várias vezes reconhecido quando entregávamos santinhos, mostrando que nossa campanha de 2008 plantou sementes.
Até um companheiro de Fazenda Rio Grande querendo fundar o PSOL no município apareceu. Em breve entraremos em contato.
Agora de tarde é hora de ajeitar o comitê para assistirmos o PSOL no Jornal Nacional e no debate da Band as 22h.
Retomada da campanha!
Meu último post foi no domingo, Dia dos Pais. De lá pra cá, estive resolvendo algumas pendengas da campanha, como gravação do programa de TV, elaboração de materiais, etc.
Amanhã, quinta, a campanha retorna com toda sua força para as ruas. Estaremos na panfletagem do Dia Nacional de mobilização do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra na Boca Maldita. Na sexta tem mais visita a locais de trabalho.
Gravação do programa de TV
Hoje gravei o programa de TV de deputado estadual. Foi a primeira vez que gravei algo pra TV que fosse gravado, que tivesse que repetir caso desse errado. Em outras oportunidades dei entrevistas ao vivo em canais de televisão, como nas mobilizações da UFPR de 2005 e 2007.
Fiz uma frase de 12 segundos. Foi coisa rápida, mas deu pra passar o recado: "Depois de 20 anos do SUS, o melhor hospital do interior continua sendo uma ambulância para a capital. Se você quer lutar por um sistema de saúde verdadeiramente público e com acesso perto da sua casa, vote Bernardo Pilotto 50500 deputado estadual".
Apesar do céu cinzento, foi possível gravar com cenas externas, na frente do HC. Aproveitamos a ocasião e gravamos também a fala sobre saúde do nosso candidato ao Senado, Valmor Venturini. Mas o mais interessante foi receber o apoio dos colegas que viram a gravação enquanto estávamos lá.
Panfletagem na Boca: semelhanças e diferenças!
Algumas semelhanças da panfletagem de ontem com as demais panfletagens na Boca: encontrar o prof. Claus Germer, ver entregadores de panfleto de outros candidatos se interessarem pelo PSOL, encontrar militantes petistas envergonhados que pedem material do PSOL, ver algum político famoso, escutar alguns carros de som horríveis e com jingles incríveis, ver amigos da universidade e estudantes.
Mas a panfletagem de ontem trouxe também elementos diferentes. O principal deles é a empolgação com o debate dos presidenciáveis na quinta e o desempenho de "tirar leite de pedra" do nosso candidato Plínio de Arruda Sampaio!
Colhendo frutos do bom debate!
Sexta-feira foi um dia incrível. Em todo lugar que passei, em todo lugar que visitei na internet, em mensagens que recebi, em sites que olhei, o comentário era um só: a presença de Plínio de Arruda Sampaio no debate da Band. Muitos dizendo: em 2010 vai valer a pena votar!
Ao olhar a trajetória de Plínio estes comentários são ainda mais valiosos. E uma grande parcela da militância de Curitiba tem influência neste resultado maravilhoso que Plínio colheu no debate de quinta da Band. Em 2008, quando ninguém queria saber de Plínio, fomos a única candidatura a prefeito que gravou um vídeo de campánha com Plínio. Ele apareceu 2 vezes para engrandecer nossos programas no horário eleitoral. Em 2009, participamos do lançamento dele no Congresso do PSOL, quando sua candidatura era apenas uma utopia e éramos apenas 8% dos votos. Ao olhar tudo isso, o resultado do debate da Band torna-se um momento de grande emoção! Um momento de verdadeiro júbilo!
São coisas como essa (debate da Band) que vão animando a militância. Na sexta, o Comitê Pró-Plínio de Curitiba tava novamente lotado, com todos empolgados com sua candidatura, seu desempenho. É isso que anima a campanha e não a simples menção de que "temos que fazer campanha".
A campanha de Plínio está na rua! Com muito orgulho!
Primeira ida ao HC!
Nesta quinta, 05/08, fiz minha primeira panfletagem de campanha nas redondezas do Hospital de Clínicas, meu local de trabalho nos últimos 4 anos. Estive acompanhado do camarada Cesar e aproveitamos para divulgar, junto dos materiais de campanha, o panfleto do PSOL sobre o Dia Nacional da Saúde (postado ontem aqui).
A recepção dos colegas de trabalho foi animadora. Muitos comentários de apoio entre os mais próximos e bastante interesse entre os mais distantes. A estratégia de usar nossa inserção no local de trabalho para gerar novas inserções por local de moradia, através de rodas de conversa e comícios domésticos, pode sim dar certo.
Dia Nacional da Saúde: temos pouca coisa a comemorar!
Muita chuva... E uma pausa na campanha!
Amanhã, quinta, voltamos com tudo:
- Panfletagem no HC pela manhã, marcando o Dia Nacional da Saúde;
- Panfletagem em Posto de Saúde na parte da tarde;
- Assistir o debate entre os candidatos a presidente as 22h no Comitê de Campanha (R. Jaime Reis, 470), a partir das 22h.
Porecatu e os Herdeiros da luta!
O nome do local lembra a Guerra de Porecatu, que aconteceu nos 1940 entre posseiros e grilheiros, que foram invadir as terras com falsos documentos de posse. A guerra se iniciou a partir da resistência dos posseiros, que não aceitavam perder as terras para pessoas que nunca tinham por lá aparecido. O clima no acampamento lembra esse grande momento da luta da população pobre do estado do Paraná. Segundo relatos dos moradores, já foram achados ossos humanos durante a lida diária da terra.
Estive lá acompanhado de nosso candidato ao Senado Valmor Venturini, da camarada Jaqueline, de Arapongas e do Beto, camarada de Londrina. Fomos bem recebidos pelas lideranças do movimento e pudemos apresentar nossa campanha. Falamos de Plínio de Arruda Sampaio, nosso candidato a presidente, do Luiz Felipe, nosso candidato a governador, dos candidatos ao Senado e dos candidatos a deputado. Mais uma vez, ouvimos relatos indignados sobre a aliança feita pelo PT de apoio ao candidato Osmar Dias, chamado de "barão do agronegócio" em 2006 por aqueles que hoje o apóiam.
Arapongas. Na pauta, a luta dos caminhoneiros!
Quem nos recebeu na cidade foi Jaqueline, estudante de Direito da PUC-Londrina e de Serviço Social da FECEA (Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana). Além de cursar duas faculdades, Jaqueline é ainda militante das pastorais sociais da Igreja Católica, em especial da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e faz parte do Centro Acadêmico dos estudantes de Serviço Social da FECEA.
Jaqueline nos levou na ACAA - Associação dos Caminhoneiros Autônomos de Arapongas - onde pudemos conversar com membros da diretoria. Na pauta, a dura situação de trabalho dos caminhoneiros, que tem de cumprir altas jornadas de trabalho, com metas quase impossíveis de cumprir, tem seus direitos trabalhistas descumpridos, pagam altos preços nos pedágios.
Os companheiros da ACAA nos relataram também o engodo do programa “Pró-Caminhoneiro” do governo Lula, que tem fornecido créditos para compra dos caminhões, mas apenas para os “grandes” do setor, visto que os caminhoneiros autônomos enfrentam longas dificuldades burocráticas para conseguir seu crédito.
Debatemos também a necessidade de criar um movimento dos caminhoneiros em busca dos seus direitos. Apesar de serem importantíssimos para a economia nacional, os caminhoneiros são tratados de maneira precária.
Saímos de lá com a promessa de voltar, ainda em setembro e claro, depois das eleições e com a certeza de que a campanha vai no rumo certo.
Imbaú... Mais uma cidade que fica pra trás
Dando sequência a campanha eleitoral, estive hoje com Imbaú, acompanhado do camarada Leandro, também candidato a deputado estadual e de outros companheiros do PSOL.Antes de chegar na cidade, avaliamos no carro que já era hora de termos um mapa rodoviário, daqueles tradicionais, visto que o Google Maps ajuda, mas nem sempre. No primeiro posto que paramos, conseguimos o mapa, o que deu mais segurança pra viagem.
Chegando em Imbaú, encontramos o camarada Felipe, militante do PSOL no município. Felipe fazia parte do PSOL em Ponta Grossa e após passar num concurso de carteiro, foi morar na cidade de Imbaú. A cidade é pequena e nova, foi emancipada de Telêmaco Borba no final dos anos 1990. Chamam atenção também alguns índices locais, como a taxa de fecundidade, de analfabetismo e mortalidade infantil.
Almoçamos e fomos visitar um assentamento do MST da região. Lá encontramos com uma liderança histórica do movimento e apresentamos as candidaturas do PSOL. Fomos bem recebidos, debatemos os pontos de programa, idéias, construção do partido. As lideranças estão indignadas com a aliança com Osmar Dias e o chapão com PDT e PMDB na proporcional, que fará com que votos em deputados honestos e lutadores do PT sejam destinados para políticos conservadores e representantes de oligarquias, como Alexandre Curi e Moacir Micheleto.
Após a visita, fomos caminhar pela cidade. Dialogamos com as pessoas e combinamos um retorno a cidade, ainda antes da eleição. Na próxima oportunidade, teremos um espaço na rádio local, combinado hoje. Na cidade, verificamos que não há rede de tratamento de esgoto. Aí deu pra entender alguns índices citados anteriormente como o índice de mortalidade infantil..
Na volta pra Curitiba, passamos ainda pelo assentamento Emiliano Zapata do MST, onde acontecia uma festa julina. Deixamos material com o núcleo Oziel Gomes do PSOL e aproveitamos para combinar novas viagens e articulações. Mas já era tarde e precisamos voltar pra Curitiba. Amanhã é domingo e a campanha seguirá firme.
Em campanha, agora como candidato!
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| foto: Marcos Teixeira |
E os objetivos tem sido cumpridos. Desde o inicio do ano, participei do Seminário de Programa de Governo sobre questão agrária e ambiental em Ponta Grossa, da Conferência Estadual e Nacional Eleitoral do PSOL, da Convenção Estadual e Nacional do PSOL, do seminário “Saúde e Socialismo”, do III Encontro de Juventude do PSOL-PR, de um seminário em Porto Alegre sobre programa de governo na área de saúde, do Seminário de Movimento Popular do PSOL, do Encontro Inter-núcleos de Mulheres e do seminário “Interpretações do Paraná, Interpretações do Brasil”.
Ainda em junho, lançamos a candidatura num jantar que serviu também como atividade de arrecadação financeira. Foi emocionante ver velhos amigos, familiares e companheiros do movimento social lá nos apoiando.
Em julho, intensificamos as conversas, com muita gente boa. Alguns apoios muito nos honram, são de gente que tem anos de história na militância socialista: Claudios, Paulos, Lígias, Beth, Lucio, João, entre tantos outros. Estive também numa viagem quase heróica, por Dois Vizinhos, Laranjeiras do Sul e Palmital.
Agora começa o mês de agosto e o friozinho na barriga aumenta. Já temos site, santinhos, sede. Daqui a pouco, são os adesivos, corpo a corpo na rua.
A partir de 17 de agosto, serão os programas de TV. São poucos segundos, mas vamos dar o recado. Vamos começar a escutar muito sim mas também muito não.
Mas a força da campanha é grande. São apoios e a certeza de representar um projeto coletivo. A certeza também de que estamos no caminho certo, que nossas idéias são do bom senso, que vale a pena lutar. São essas forças que nos fazem levar esta candidatura pra frente!
Viagens...
No dia 24/07, comecei um giro por algumas cidades do interior do Paraná. Estive em Dois Vizinhos, cidade pequena que tem um campus da UTFPR. Neste campus trabalha a Juliana, assistente social formada na UFSC, que tive a oportunidade de conhecer quando ela foi delegada no Congresso da FASUBRA ano passado. Em Dois Vizinhos também existe o PSOL, formada por uma moça muito simpática e simples, a Eva.
Minha visita em DV consistiu basicamente numa boa conversa com a Juliana, visto que a UTFPR está de recesso. Cheguei aqui as 6h30 (o ônibus vem direto de Curitiba, custa R$85 e demora 8h) e a Juliana gentilmente me pegou na rodoviária. Durmi até as 11h e aí fizemos uma boa conversa, sobre a campanha, materiais, etc. Ela vai fazer uma declaração de apoio pro site e vamos voltar aqui pra fazer campanha na UTFPR, visitando os locais de trabalho. .
Ela relatou uma mobilização forte entre os estudantes, apoiada pelos servidores, pedindo asfalto na ligação da cidade com o campus (cerca de 4km). Aconteceu um ato, com fechamento da entrada do campus, que fez esta reivindicação e eles foram recebidos pelo prefeito. Ela relatou que a idéia de mobilização cresceu em 2010 pelo fato de agora terem muitos estudantes de fora em Dois Vizinhos, por conta do SiSu (seleção via ENEM).
As 15h20, já estava na hora do meu ônibus para Laranjeiras do Sul, o que inviabilizou uma visita para a camarada Eva. Uma dificuldade dessas viagens pelo interior são as viagens de ônibus entre uma cidade e outra: os horários são esparsos, os ônibus não tem nem lugar marcado nem banheiro e param em todas as cidades e localidades possíveis. De Dois Vizinhos a Laranjeiras, o ônibus demorou 4h e parou em muitas e muitas cidades.
Penso que o PSOL deve levantar a pauta de termos linhas publicas nessas regiões do interior. Por termos apenas empresas privadas operando estes serviços, elas fazem muitas paradas, para que as linhas sejam lucrativas. Por isso a importância da atuação de uma linha estatal, que se importe com o bom transporte e não com o lucro.
Em Laranjeiras, dormi na casa do Cristiano, companheiro do PSOL que trabalha como agrônomo no MST. Ele não estava, mas me cedeu a casa. Na sexta, as 7h30 embarquei para Palmital. Na casa do Cristiano, quem me recebeu foi o Leo, da Consulta Popular, ex-FEAB, que também trabalha no MST. Ele me explicou um pouco da dinâmica da região, com muitos assentamentos e uma universidade criada a pedido do movimento, a UFFS campus Laranjeiras do Sul, que tem 5 cursos voltados para questões da terra e até um diretor ligado ao MST.
Cheguei em Palmital as 9h30, depois de mais 2h num hediondo ônibus. Conversei com o Altair, um contato recente do PSOL. Combinamos várias coisas, como a gente voltar pra cá em breve, ainda em agosto, para passar dois dias por aqui. Aí fomos atrás de algumas pessoas que ele quer filiar no PSOL; fomos na casa da profª. Wilma, que dá aulas de História na rede estadual e é uma pessoa muito bacana. Eles haviam militado junto na Pastoral da Juventude. Ela aceitou se filiar no PSOL; na casa dela tinha internet, então mostrei a eles os vídeos do Plínio e também os vídeos da campanha a prefeito, foi muito legal.
Em Palmital as perspectivas são muito boas. Aqui vamos ter um partido com "quadros de referencia de massa". Esta cidade mostra que é possível construir um partido de verdade também nas cidades do interior do estado, mesmo nas menores.
De Palmital, peguei um ônibus pra Pitanga. De Pitanga, um ônibus pra Campo Mourão. E, de Campo Mourão, um ônibus pra Maringá, onde dormi na casa da camarada Renata. No sábado, 24/07, fomos juntos a Londrina, para o lançamento de nosso senador, o Valmor. O lançamento foi uma ótima atividade. Ainda no dia 24, estivemos em Bela Vista do Paraíso, em mais uma atividade de campanha.
Sobre o Autor do Blog
- Bernardo Pilotto
- Bernardo Pilotto é sociólogo, servidor público federal e trabalhador do HC-UFPR.
Sempre militou em defesa de causas populares e de interesse social. Fez parte do movimento estudantil da UFPR, tendo sido membro do DCE-UFPR por 2 vezes e da diretoria da UPE, por um movimento de oposição.
A partir de 2006, como servidor da UFPR, incluiu a saúde como sua área de militância, estando a frente do FOPS - Fórum Popular de Saúde.
É membro do Conselho Universitário da UFPR como representante dos servidores técnico-administrativos e diretor-licenciado do Sinditest/PR. É um dos fundadores do PSOL e já fez parte do Diretório Estadual e da Coordenação Nacional de Juventude do partido. Atualmente, é membro do Diretório Municipal de Curitiba.